"Por causa da violenta matança que você fez contra o seu irmão Jacó, você será coberto de vergonha e eliminado para sempre. No dia em que você ficou por perto, quando estrangeiros roubaram os bens dele, e estranhos entraram por suas portas e lançaram sortes sobre Jerusalém, você fez exatamente como eles. Você não devia ter olhado com satisfação o dia da desgraça de seu irmão; nem ter se alegrado com a destruição do povo de Judá; não devia ter falado com arrogância no dia da sua aflição. Não devia ter entrado pelas portas do meu povo no dia da sua calamidade; nem devia ter ficado alegre com o sofrimento dele no dia da sua ruína; nem ter roubado a riqueza dele no dia da sua desgraça. Não devia ter esperado nas encruzilhadas, para matar os que conseguiram escapar; nem ter entregado os sobreviventes no dia da sua aflição."
Obadias 1:10-14

 

O livro de Obadias é uma mensagem de esperança para o povo de Deus, mas também um ultimato de condenação para o povo de Edom. Através dessa condenação, o povo de Deus aprende que as ações de Edom, não são desejáveis à vontade do Senhor.

Nessa didática, é nos mostrado os crimes de Edom, que são uma violência vergonhosa contra o povo de Deus, já que Edom e Israel eram nações irmãs, nações próximas. Quase como se fosse uma traição.
Outro crime foi uma violência oportunista de Edom, pois os edomitas roubaram os pertences do povo de Deus, se  aproveitando de um momento de fragilidade.
Aplicações para nós: Não devemos agir de forma covarde e traidor com pessoas próximas. O cenário parece distante da nossa realidade, mas trazendo para nossos dias, um filho que age de forma rebelde contra seus pais, é uma forma de agir covardemente com pessoas próximas.

Os edomitas se satisfizeram com o sofrimento do povo de Deus, não deveriam ter feito mal, ficado alegres ao fazer esse mal, nem ter roubado Israel. Não deveriam ter sido perversos. 

Ao mesmo passo que:
Não devemos nos satisfazer ou alegrar quando o próximo erra, não devemos agir com perversidade contra o próximo. Não devemos contribuir para o sofrimento do outro, mas compadecer com aquele que passa por dificuldades.

Apesar disso tudo, não deve fugir do foco a esperança para o povo de Deus, trazida através desse livro. A justiça de Deus aplicada contra os inimigos de Senhor, liberta o povo e os ensina a respeito da vontade Dele.

Aplicações finais:
Como o homem que não confia em Deus age em dias iguais os que estamos vivendo? Desespero? Individualismo? Preocupação com sigo mesmo? Somos chamados para sermos diferentes. Temos que pensar no outro.
Temos que buscar a graça de Deus para nos libertar nesse tempo difícil, pra nos livrar de nós mesmos, do nosso coração enganoso.

Devemos desejar a manifestação da justiça de Deus, pois ela significa nosso livramento.
Quando vemos tempos difíceis acontecendo, devemos ter esperança, pois o próprio Jesus nos ensina que quando virmos os sinais do fim dos tempos, a volta do senhor está mais próxima.
Que aprendamos com a justiça de Deus e nos renovamos com a esperança que temos Nele.

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Pr. Ivis Fernandes

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