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A CURA DE UM ENDEMONIADO

  • Abner Fortes
  • 26 de out. de 2020
  • 4 min de leitura
Eles atravessaram o mar e foram para a região dos gerasenos. Quando Jesus desembarcou, um homem com um espírito imundo veio dos sepulcros ao seu encontro. Esse homem vivia nos sepulcros, e ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo com correntes; pois muitas vezes lhe haviam sido acorrentados pés e mãos, mas ele arrebentara as correntes e quebrara os ferros de seus pés. Ninguém era suficientemente forte para dominá-lo. Noite e dia ele andava gritando e cortando-se com pedras entre os sepulcros e nas colinas. Quando ele viu Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele, e gritou em alta voz: "Que queres comigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te por Deus que não me atormentes! " 8 Pois Jesus lhe tinha dito: "Saia deste homem, espírito imundo!" Então Jesus lhe perguntou: "Qual é o seu nome? " "Meu nome é Legião", respondeu ele, "porque somos muitos". E implorava a Jesus, com insistência, que não os mandasse sair daquela região. Uma grande manada de porcos estava pastando numa colina próxima. Os demônios imploraram a Jesus: "Manda-nos para os porcos, para que entremos neles". Ele lhes deu permissão, e os espíritos imundos saíram e entraram nos porcos. A manada de cerca de dois mil porcos atirou-se precipício abaixo, em direção ao mar, e nele se afogou.
Os que cuidavam dos porcos fugiram e contaram esses fatos na cidade e nos campos, e o povo foi ver o que havia acontecido. Quando se aproximaram de Jesus, viram ali o homem que fora possesso da legião de demônios, assentado, vestido e em perfeito juízo; e ficaram com medo. Os que o tinham visto contaram ao povo o que acontecera ao endemoninhado, e falaram também sobre os porcos. Então o povo começou a suplicar a Jesus que saísse do território deles. Quando Jesus estava entrando no barco, o homem que estivera endemoninhado suplicava-lhe que o deixasse ir com ele. Jesus não o permitiu, mas disse: "Vá para casa, para a sua família e anuncie-lhes quanto o Senhor fez por você e como teve misericórdia de você". Então, aquele homem se foi e começou a anunciar em Decápolis quanto Jesus tinha feito por ele. Todos ficavam admirados. Marcos 5:1-20​

Em que circunstâncias você usa o verbo “pedir”? E, em que circunstâncias você usa o verbo “implorar”? Na maioria das vezes, quem os usa não nota a diferença entre eles. Entretanto, eles não são iguais! O verbo “Implorar” destaca duas coisas: um, o estado de inferioridade e a condição de estrema necessidade de quem apresenta a súplica; dois, o estado de superioridade e poder para resolver a questão pra quem lhe foi apresentada.

No trecho de Marcos 5.1-20, essas expressões são usadas 4 vezes. Sendo que duas delas são usadas por seres espirituais direcionadas a Jesus. Na passagem anterior, os discípulos perguntam uns aos outros sobre Jesus: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”. Pergunta essa, respondida na Cura do Endemoniado. Essa passagem pode ser dividida em 3 atos.

No primeiro, no início do capítulo, Marcos destaca a condição deplorável e mísera a que o gadareno se encontrava, em contra partida, por conta do seu estado sobrenatural era dotado de uma força capaz de amedrontar os próprios discípulos de Cristo.Contudo, os espíritos que dominavam àquele homem sabiam quem era Jesus. “Legião”, - eles respondem a Cristo. Trazendo um peso tremendamente maior a autoridade necessária para expulsa-lós. Por isso, eles imploram a Ele que pudessem possuir os porcos, que logo depois caem do precipício e se afogam. Provando a autoridade divina do Filho do Deus Altíssimo.

No segundo ato, então, os que cuidavam daqueles animais, contam ao resto da cidade o que havia acontecido. O povo, que por sua vez, foi ver o que Jesus tinha feito, encontrou um novo homem - diferente daquele possesso por demônios, e completamente transformado - e com medo, suplica a Ele que saísse de seu território. Pelo ponto de vista deles, a presença de Cristo era uma ameaça maior do que múltiplos demônios. Esse perspectiva indica, minimamente, que esse povo era influenciado pelos espíritos.

No último e terceiro ato, Marcos registra a súplica de um homem transformado, este implora a Jesus que pudesse acompanha-Lo em sua jornada. Mas Cristo o nega. Diferente dos demônios e do povo pelo qual Cristo disse SIM, aquele homem, um cristão, recebe um NÃO. Enquanto o SIM do Senhor, naquela circunstância, significava separação e ruína daqueles que o receberam, ao dizer NÃO, Jesus fazia daquele novo homem parte do seu plano ministerial e missiológico. E sem qualquer reclamação ou dúvida ele obedece a Cristo e começa a pregar o Evangelho a partir daquele momento!

Diante disso, quais são as realidades que esse texto aponta pra nós? 1. Espíritos malignos existem e eles podem dominar homens; 2. Esses espíritos levam esses homens a miséria; 3. Quando não são dominados por demônios, os homens são influenciados por eles; 4. Embora sejam poderosos, os demônios não são nada diante de Jesus; 5. Jesus é o filho do Deus Altíssimo, em resposta ao questionamento do capítulo anterior; 6. Jesus tem poder suficiente para transformar até o mais miserável dos homens; 7. As respostas de Jesus ao clamor do Seu povo, alinha o a vontade dEle. Aplicações 1. Se espíritos malignos existem e Jesus é superior a eles, e somos seus discípulos, não devemos TER MEDO deles! 2. Se espíritos malignos levam as pessoas a miséria, nós devemos nos preparar para combater suas influências: nos revestindo de oração, conhecimento da Palavra e relacionamento com o Pai 3. Se espíritos malignos influenciam, então precisamos clamar ao Senhor por discernimento para identificar os elementos da nossa cultura que propagam essas influências 4. Se O EVANGELHO é a mensagem que liberta o homem da presente ordem deste mundo, então, é URGENTE que o preguemos!

 
 
 

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