A SERIEDADE DO CHAMADO
- Vagner Pontes
- 21 de fev. de 2021
- 3 min de leitura
No dia seguinte, quando estavam saindo de Betânia, Jesus teve fome. Vendo à distância uma figueira com folhas, foi ver se encontraria nela algum fruto. Aproximando-se dela, nada encontrou, a não ser folhas, porque não era tempo de figos. Então lhe disse: "Ninguém mais coma de seu fruto". E os seus discípulos ouviram-no dizer isso.
Chegando a Jerusalém, Jesus entrou no templo e ali começou a expulsar os que estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas e não permitia que ninguém carregasse mercadorias pelo templo. E os ensinava, dizendo: "Não está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos’? Mas vocês fizeram dela um covil de ladrões". Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei ouviram essas palavras e começaram a procurar uma forma de matá-lo, pois o temiam, visto que toda a multidão estava maravilhada com o seu ensino. Ao cair da tarde, eles saíram da cidade.
De manhã, ao passarem, viram a figueira seca desde as raízes. Lembrando-se Pedro, disse a Jesus: "Mestre! Vê! A figueira que amaldiçoaste secou!" Respondeu Jesus: "Tenham fé em Deus. Eu lhes asseguro que se alguém disser a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e não duvidar em seu coração, mas crer que acontecerá o que diz, assim lhe será feito.
Portanto, eu lhes digo: tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá. E quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial lhes perdoe os seus pecados". Mas se vocês não perdoarem, também o seu Pai que está no céu não perdoará os seus pecados.
Marcos 11:12-26
Em algum momento de sua vida, já teve suas expectativas frustradas? O texto fala de algo que deveria cumprir uma função, mas não estava. Jesus está nos alertando sobre a seriedade de nós não produzirmos os frutos que deveríamos produzir. A grande ideia desse texto é que o chamado do Povo de Deus é para que dê frutos, baseados na rejeição da vã religião e na escolha da fé verdadeira, encorajada por Cristo.
Jesus condena a religião vazia nos versículos 12 ao 19. Muitas pessoas iam ao templo para comemorar a Páscoa, porém os vendedores ofereciam facilidades para o sacrifício que ali seria feito, portanto Jerusalém teria se tornado um grande templo de deturpação religiosa. Vendiam animais ali mesmo com o propósito de ter um lucro exagerado e, além disso, tiravam todo o aspecto sacrificial, reflexivo e de esforço que cada família deveria ter nesse processo. A venda de animais para sacrifício se tornou uma máquina de dinheiro. O lugar que seria para contrição se tornou um lugar de puro comércio. Negociar o conhecimento que temos da fé em Cristo é algo muito grave e exortado por Deus. O templo agora é cada um de nós e Jesus, naquele momento, estava abrindo esse caminho para aqueles que o ouviam.
Jesus encoraja a fé verdadeira nos versículos 20 ao 26. Em vinte e quatro horas, a figueira secou completamente, assim Jesus aproveita e ensina os discípulos que a oração feita com fé e contrição sempre é atendida pelo Pai Celestial. Somos encorajados a colocar diante de Deus até o impossível. Aquele coração que está em sintonia com o Senhor, pede aquilo que o Senhor já preparou para sua vida! A pessoa que ora deve estar disposta a perdoar pois Ele nos ordena a amar o próximo como a si mesmo. Portanto, peça e descanse na resposta. Aprendemos então que somos templo do Senhor, a falta de frutos atrai maldição, oração não combina com rancor no coração e que qualquer lugar é propício para anunciarmos o Cristo vivo.








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